ESCOLA ESTADUAL EDWARDS CORRÊA E SOUZA
PLANO DE AULA
OBJETIVO:
Reconhecer o sujeito nas orações e a função dos sujeitos no contexto.
CONTEÚDO
Função Sintática – sujeitos
ESTRATÉGIA
Conceituação sobre sujeito
Dinâmica na sala
Texto
Atividades
Os cachorros farejam. Eles procuram uma lebre atrás da moita. A lebre é rápida. Os caçadores seguem os cachorros. Um dos caçadores aponta para a ave no céu. Os homens usam espingardas compridas.
Carlos Drummond de Andrade
Minha mãe criança
Ana Maria Machado
Cheguei da escola e vi a porta do quarto
aberta, a porta do armário aberta, a gaveta aberta,
e minha mãe sentada no chão, descalça, toda
despenteada, com uma caixa fechada na mão. Dei
um beijo nela e olhei para a caixa. Era a coisa
mais linda do mundo, toda de madeira, mas
madeira de cores diferentes, umas mais claras,
outras mais escuras, formando um desenho, uma
paisagem, onde tinha um morro, uma casinha, um
pinheiro, umas nuvens no céu. Aí minha mãe abriu
a caixa e tirou de dentro, bem lá do fundo, um
envelope de papel pardo, velho e meio amassado.
– Que é que tem aí dentro, mãe?
– Nem lembro mais, minha filha. Vamos
ver.
– Deve ser muita coisa, que o envelope está
bem gordinho.
E era mesmo. Um monte de retratos. Tinha um
com umas pessoas sérias numa praça. Tinha outro
com uma família toda, cheia de crianças e até um
cachorro, bem debaixo da estátua do Cristo Redentor.
Tinha mais um, de uma menina com dois laçarotes de
fita na cabeça, no meio de uma planta esquisita, uma
espécie de moita em forma de camelo, imagine só.
Fiquei espantada:
– Como é que pode, mãe, planta que parece
bicho?
– É que eles cortavam a moita assim, era
moda, umas redondinhas, outras em feitio de poltrona,
outras com formato de bicho. Era na Praça Paris, um
lugar com laguinho e repuxo, chafariz que acendia
colorido de noite. Parecia um balão d’água bem aceso
no chão.
– Como é que você sabe disso tudo?
– Eu lembro, minha filha. Essa menina aí sou
eu.
– Não é possível. Você está brincando...
Eu olhava para minha mãe e para o retrato da
menina, achava meio gozado aquilo, minha mãe
criança, brincando no galho de um camelo, pensando
em balão d’água. E era meio esquisito, ela grande ali
na minha frente, sentada no chão, explicando coisas,
toda animada:
– A gente ia de bonde, era ótimo, fresquinho,
todo aberto. Às vezes tinha reboque. Quando a gente
pagava a passagem, o motorneiro puxava uma
cordinha e tocava uma campainha, aí mudava um
número numa espécie de relógio que ficava lá no alto
e marcava quantas pessoas viajavam no bonde.
Eu ficava imaginando como seria aquilo, sabia
que bonde era uma espécie de trem de cidade, já tinha
visto em filme na televisão, queria saber mais:
– E quando o motorneiro puxava a cordinha,
não tinha que largar o motor? Não era perigoso?
Mamãe achou graça:
– Não, que idéia! Bonde era a coisa menos
perigosa do mundo. E o motorneiro não tinha nada a
ver com o motor, ele só cobrava, o nome é que
parece... Quem dirigia era o condutor...
(Bisa Bia, Bisa Bel. 5. ed. Rio e Janeiro, Salamandra, 1984. p. 8-
ATIVIDADES
1) Complete as frases com os sujeitos dos quadros abaixo:
O texto
O tato
A carrocinha
O celular
O rapaz e a moça
O futebol
a) é um meio de comunicação.
b) é um dos esportes que os meninos mais gostam de praticar.
c) estavam namorando.
d) que você escreveu ficou excelente.
e) levou meu cachorro.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
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2 comentários:
Linda, encontrei este site, achei legal! Vê se dá para aproveitar no seu plano. Bjs.
Esqueci de colar o endereço...rsrsrs....Professora aloprada...rsrsrs....
http://www.csasp.g12.br/servicos/eol/atividades/portugues/sujeito/sujeito.swf
Mas está aí. Acesse-o. Bjkinhas.
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